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A inovação na era digital



Muitas vezes me pego pensando o quanto evoluímos nos últimos 50 anos. Opa tenho só 40! Calma lá! Mas quando me lembro da fita cassete e de que faz 28 anos que fiz meu primeiro curso de datilografia, consigo mensurar até onde chegamos.

Oi? Sempre ouço isso quando falo para alguém, com menos de 25 anos, sobre a tal fita cassete, sobre os vídeo games de cartuchos ou uma mega máquina que se chamava Eniac, a qual continha um HD com menos de 01(um) mega, sendo que meu celular, que não é dos melhores, tem 32Gb.


Aliás, Mega, Giga, Ultra, Hiper… não passam hoje de adjetivos relativos e contestáveis, já que a grandeza não tem o mesmo valor, muito menos a mesma proporção e muitos dispositivos tecnológicos são reunidos em apenas um aparelho, os quais abarcam várias funções vitais do dia a dia humano.


Já que facilitar as coisas faz parte da natureza humana, chega a ser medonho imaginar o que virá daqui pra frente. Há pouco tempo vi uma imagem do século XVIII onde havia uma galera no meio da rua lendo as novidades em um jornal de folhas de papel e foi quando me lembrei que não faz muito tempo que meus pais brigavam comigo por eu não largar meu Walkman.


Indiscutivelmente o mundo está mais tecnológico, dinâmico, com informações mais rápidas, mais próximas mas não se esqueça de que esse movimento não é uma novidade, pois é muito parecido com períodos diferentes da nossa história. Então, não precisa se assustar tanto assim. Mas então, como não ser impactado com tudo isso?


Imagino que não há como não experimentar a nova era, afinal, quantas pessoas você conhece que não acessa o Internetbanking? E você já parou para pensar sobre há quanto tempo você não vai a uma agência bancária?


Bem, retorno ao meu primeiro exemplo sobre os filmes em vídeo cassete, onde muitos colegas mais novos não possuem ideia do que estou falando. Pois é amiguinho, se eu quisesse ver um filme, tinha que ir com colegas até a locadora mais próxima, onde havia paredes e corredores cheios de filmes. Além disso, antes de entregar não podia esquecer de rebobinar a fita, senão era mais caro! Ahhh não posso esquecer de mencionar que o melhor dia para alugar era na sexta-feira, para poder ficar o fim de semana com os filmes, porém, era preciso ter cuidado para não atrasar a devolução, senão a multa era grande.

Hoje em dia tudo isso é passado. A nova TV se chama Youtube e aplicativos como Netflix, GoogleFilmes, Spotfy e outros tornou tudo mais fácil.


A sede humana por informações e mudanças sempre foi enorme, bem como o consumo por entretenimento, filmes, jornais, músicas, gibis e jogos, porém, hoje, fazemos tudo isso de uma forma muito, mas muito, melhor. Imaginem tudo o que vemos acontecendo hoje no mundo! Eram todas impossíveis há poucos anos, pois era impossível se pensar em uma robô limpando a casa, um carro independente, robôs que constroem, que fabricam, dão diagnósticos de saúde e pasmem: robôs que conversam para resolver problemas técnicos do meu telefone, da minha internet, do meu carro ou da minha TV a cabo.


Ao mesmo tempo que nos preocupamos com a possibilidade de um robô tomar decisões ou ocupar o lugar de um humano, também precisamos parar para entender a economia que uma empresa faz ao aderir a este serviço e os benefícios que isso traz. Refletindo sobre isso, a única coisa que posso concluir é que a mão de obra humana passará a ser muito mais especializada, específica, intelectualizada, criativa e inteligente e que deverá ser uma obrigação manter-se atualizado.


Acredito que melhor forma de participar de tudo isso é vivenciando, com cautela, tudo o que aparecer pela frente. Toda esta mudança torna o mundo muito mais competitivo e econômico e isso é fantástico. Não acho que você precisa mudar seu ramo de atividade, mas pode pensar em formas de reinventá-lo e de fazer as coisas de um jeito diferente, sempre vendo as possibilidades por outros ângulos.


E para finalizar, acho que o importante é observar que toda essa revolução que ocorre hoje não passa de uma releitura ou uma redefinição da forma como fazíamos as coisas antigamente, as quais obviamente são fantásticas e muito mais fáceis, o que deixa a situação mais leve e propícia para que nos entreguemos à inovação, pois a nova era já chegou e isso não tem volta.


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Marco Menezes é especialista em banco de dados na Indigosoft.

Sua responsabilidade na empresa é administrar, sustentar, definir estratégias e elaborar projetos, de acordo com as melhores práticas do mercado, para garantir o funcionamento, a escalabilidade, a performance e a resiliência do ambiente de banco dos dados da empresa.

Iniciou sua carreira em empresas de grande porte como Ambev, Itaú e Bradesco.

Está atualmente correndo atrás das certificações de "Cloud Architect".


O conteúdo desta matéria é de criação exclusiva de seus autores e não necessariamente representa a opinião da Indigosoft.

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