top of page

Como o RPA pode auxiliar na sua estratégia de adequação à LGPD.

Atualizado: 21 de fev. de 2020



Hoje, o assunto do momento é a nova Lei Geral de Proteção aos Dados sancionada no Brasil no dia 14 de agosto de 2018, a qual terá seu início em agosto de 2020. A lei prevê que todos os titulares de dados poderão, a qualquer momento, solicitar:


  • Acesso a todos os seus dados tratados pelo controlador.

  • Correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados.

  • Informações claras e adequadas de tomada de decisão com base em tratamento automatizado de dados pessoais.

  • Portabilidade dos dados a outro fornecedor.

  • Exclusão dos dados desnecessários, exclusivos ou tratados em desconformidade com a LGPD.

  • Informações claras sobre as entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou o uso compartilhado de dados.

  • Revogação do consentimento já oferecido.


Um ponto importante destacado pela lei é a definição de Dados Pessoais Sensíveis que se refere a todo dado pessoal que pode gerar qualquer tipo de discriminação, tais como os dados sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, referente à saúde ou à vida sexual, sendo ele genético ou biométrico.


Se colocarmos no papel todos custos e tempo investidos para adequar sua empresa à nova lei, o projeto pode se tornar totalmente inviável. Será necessário, entre outras coisas, aumentar a quantidade de atendentes para receber as solicitações referentes aos dados e alterar o sistema para ocultação de dados sensíveis. Além disso, as longas esteiras de trabalho das equipes internas de tecnologia podem não atender ao prazo requerido pela nova lei. Portanto, a alternativa mais rápida, viável e econômica é a utilização de RPA para automatização destes processos.


Uma das possibilidades mais viáveis é a criação de agentes virtuais para atendimento ao público nas questões referentes a cadastros, tais como atualização, acesso ou eliminação, utilizando-se do RPA para conexão com a plataforma onde estão armazenados os dados sem precisar disponibilizar uma equipe para isso. Além de custar muito menos e ser muito mais seguro, pois o agente virtual não oferece o sério risco de vazamento de dados, um grande problema encontrado hoje em todas as operações que possuem atendimento humano.


Outra solução muito interessante é utilizar o RPA como uma interface de proteção de dados sensíveis, colocando sobre seu sistema principal uma máscara que os oculta. Neste modelo, o RPA irá recuperar as informações do sistema legado e apresentá-las em uma nova interface, com todos os dados sensíveis ocultos ou parcialmente protegidos.


Essas, são somente algumas das muitas formas de utilizarmos o RPA na adequação à nova lei. Tais soluções estão se tornando cada dia mais confiáveis e versáteis, sendo que, se as utilizarmos no momento certo, seu negócio certamente sai na frente.


A Indigosoft é uma empresa especializada em soluções de Transformação Digital, tais como RPA, bots, atendimento e vendas digitais e inteligência artificial. Já desenvolvemos diversos projetos de robotização para empresas de vários setores de atuação e teremos um grande prazer em mostrar nossas melhores ideias para transformar digitalmente seu negócio.


Renan Vazquez é diretor de produto, infraestrutura e sustentação na Indigosoft. Possui graduação em Sistemas da Informação na UMC, Pós Graduação na INPE e MBA em Gerenciamento de Projetos na FGV. Gerencia equipes de desenvolvimento web utilizando metodologias ágeis e DevOps. Trabalha com tecnologias Microsoft, C#, SQL Server e é especialista em RPA e integração de software. 


O conteúdo desta matéria é de criação exclusiva de seus autores e não necessariamente representa a opinião da Indigosoft.

124 visualizações0 comentário
bottom of page